quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Anjos não são fofos

Estou em um outro momento da vida: outra cidade, outro emprego, outra rede de amigos. Devo muito o fato de estar aqui pela intervenção angelical de uma pessoa que não conhecia fisicamente, apenas como amiga de Twitter. Esse é o principal anjo, mas, na verdade, foi uma legião que me conduziu até aqui.
Posso dizer que o primeiro dos anjos eu não saiba quem seja: alguém achou por bem indicar meu nome para uma mesa redonda de um encontro de estudantes. Cheguei cedo para o evento, e nesse lugar, um rapaz falava enfáticamente sobre a situação do quadro de professores da UFRR. Comecei a prestar atenção à conversa de uma forma tão deselegante que fui convidada a participar da roda. Chegado o momento da mesa, dividi-a com uma amiga de longa data, que comentou o fato de já conhecer a situação docente e ter notícias de que abriria em breve o concurso. Dessa mesma amiga, recebo um e-mail, reencaminhando o link do edital escrito se joga.
Até agora, vocês percebem, os anjos não são o doce de candura que se costuma acreditar!
Me inscrevo e entro em contato com aquela amiga citada, pois afinal não conhecia mais ninguém que pudesse indicar um hotel em Boa Vista para que eu fizesse a prova, e ela disse, enfaticamente que eu iria para a casa dela. Eis quando surge o serafim da história! Ela, além de me levar para a própria casa, se preocupa, leva para passear, busca no trabalho... Mas como ela própria se define (meio bruxa e meio fada) é uma pessoa apaixonada, como fogo típico da mais alta ordem de seres angelicais, dura, decidida, guerreira, que vive no extremo.

Como não acreditar que estou no lugar certo?